19 abril 2013

MARCADOS PELO CASAMENTO - CAPÍTULO 25

Boa noite pervinhas!! Fim de contrato!!! E... Ao que parece a Bella só cresce... Ótima leitura!
Autora: Izabella Luíza 
Classificação: Maiores de 18 anos 
Categoria: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen 
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Estupro. Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Capítulo 25 - o fim do contrato.

Edward: você sabe que eu te amo, não sabe? – seu olhar em mim era tenso. 

Bella: e claro que sei! – respondi sorrindo, e largando a pizza de lado. O quarto do hotel parecia mais iluminado, ele se remexeu na cama ficando mais perto de mim, de frente – você também sabe que eu te amo, não sabe?
 Edward: sei, Bella. – ele suspirou – mais encima disso tudo que construímos, do nosso amor, da nossa família... – Edward colocou a mão sobre minha barriga com um sorriso de lado – de tudo que mais amamos... Existe o casamento arranjando. – ergui meu olhar para Edward, e vi que o assunto era sério!  
Mesmo eu estando casada há dois anos, Edward não tocava no assunto “casamento arranjando” há muito tempo!  
Bella: Ah, hoje faz dois naos, não é? – olhei para o calendário pendurado atrás da porta. 
Edward: sim, amor... E hoje acaba o nosso contrato, ou seja... – ele olhou no relógio de pulso – daqui a três minutos, quando for meia noite nos Estados Unidos, estamos separados.  
Bella: Hã? – a surpresa tomou conta de meu ser – como assim, separados? O contrato não duraria cinco anos, Edward?  
Edward: é, mais na época quando pensei que ia dar errado, eu adiei a data. – eu franzi a testa – mais Bella, fique sabendo que foi bem no começo! Eu ainda não sentia tudo que sinto por você, amor. É sério!  
Bella: Não Edward, eu sei... – acariciei sua mão sobre minha barriga – eu sei que não... Continue.  
Edward: então, adiei para dois anos, e bem, é hoje! – ele deu os ombros, com expressão triste. – por mim não existiria contrato nenhum, e você seria minha esposa ilimitada!  
Bella: e porque não podemos tornar isso real? – me aproximei mais, e toquei seu rosto com minhas mãos.  
Edward: e você acha que eu atravessei o Oceano e te trouxa pra cá, por quê? – ele beijou minha mão, e também tocou meu rosto – estava nos meus planos te levar pra um lindo restaurante, ou talvez na praia... Mais como não foi possível, acho que poderei fazer isso aqui mesmo...  
Eu não entendia o que ele fazia, mais de pós de pé e foi até sua mala. Voltou com algo em mãos que não pude ver, apenas observei uma caixinha preta.  
Bella: O que é? – ele delicadamente tomou minha mão entre as suas, e puxou minha aliança de ouro por meu dedo, a tirando de mim. Fez o mesmo com a sua. As jogou longe e se ajoelhou ao lado da cama em que eu estava sentada, e com minha mão entre as suas olhou em meus olhos.  
Edward: são exatamente meia noite e um... – ele olhou no relógio, e meu coração parou no peito quando realmente entendi as intenções de Edward – e bem, eu queria fazer uma coisa que nunca fiz, e que eu só poderia querer fazer com você... – ele pigarreou, e com a outra mão puxou a caixinha preta do bolso. Era de veludo. Ele a abriu, e pude ver duas lindas alianças de diamantes brilharem sobre meus olhos. – Bella, quer casar comigo... De novo?  
Apesar de me manter séria e boquiaberta, eu sorri e chacoalhei a cabeça com os olhos marcados por lágrimas.  
Bella: é... – olhei pra ele, pra aliança – sim, aceito. – gargalhamos juntos. Edward não tinha idéia de como estava lindo e doce colocando a aliança de diamantes em meu dedo, e logo em seguida se sentando ao meu lado. Eu apanhei a outra aliança e a coloquei sobre o dedo dele. – mais vamos ter que casar novamente mesmo? – ele me beijou, e acariciou meu rosto.  
Edward: na verdade não, sabe... – ele coçou a cabeça – eu confiava que você diria sim, porque se você dissesse não eu na verdade não saberia como viver mais e... Mandei fazerem os papéis de renovação. Quando voltarmos pra casa é só você dar uma assinatura e estaremos casados de novo! Espero que não fique brava, mais é que eu não sei viver sem você e...  
Agarrei Edward pelo colarinho, e grudei nossas bocas.  
Bella: Ah Edward, eu te amo! – exclamei no máximo de felicidade que um ser humano pode sentir – ter me casado com você foi à melhor burrada que meus pais já fizeram! Agradeço todos os dias à vida por fazerem Charlie e Renée serem tão sem coração... Eu te amo.  
Suspirei.  
Edward: eu também te amo... – ele sorriu – e Droga Bella! – exclamou com a mão sobre minha perna – acho que não tem como ficar mais preta a nossa situação, porque o mínimo que eu poderia te dar agora era fazermos amor pela noite toda, tornando isso realmente inesquecível, mais... – ele fez bico – não podemos...  
Bella: droga de gravidez! – falei o acompanhando no bico.  
Edward: não diga isso... – ele riu – mesmo que não possamos fazer amor pelos próximos três meses, eu quero que pelo menos guarde hoje em sua mente, como a noite mais “memorável e catastrófica” da sua vida! – seu rosto estava tão lívido, lindo, feliz...  
Bella: prefiro guardar como “À noite em que Edward me fez mais feliz em toda minha vida”, pode ser? Porque apesar de tudo o que passamos, de você ter tido que me ver como me viu, violentada, grávida e na dúvida, você nunca desistiu de mim e sempre provou que o que sentia era mesmo de verdade. Você nunca me deixou, e eu também juro pelo meu sangue nunca te deixar.  
Edward: se eu disse que te amo não será o suficiente... – nos abraçamos ternamente. – quer nanar? – propôs, e se ajeitou na cama.  
Bella: quero muito! – falei assentindo. Ele ficou de pé e apanhou os edredons. Deitei-me, e ele estendeu sobre nós confortáveis edredons brancos. Se ajeitando ao meu lado, deitei sobre o peito dele e Edward me beijou na testa. – boa noite, Edward...  
Edward: boa noite, amor. – sua voz era lívida, serena... Sonolenta.  
Apesar de não haver nada de especial, foi sim a noite mais especial. O amor pode trazer a luz aonde não há o brilho. Edward trazia a luz as minhas manhãs, o resplandecer de meus dias... A tranqüilidade de minha noite.  
A minha vida.  
EDWARD POV  
Talvez o tempo estivesse passando rápido demais. Já tinha se ido um mês, e Bella estava cada vez... Maior!  
Se eu mesmo não tivesse com ela o tempo todo não acreditaria que era mesmo ela.  
Almoçávamos na casa dos meus pais. Tabatta e Brenda, agora quietinha, assistido a um filme de romance no quarto de Brenda. Eu, Bella, meus sogros e meus pais conversando na sala.  
Renée: Eu estou mais ansiosa para o Tom... Sabem como é, né? Tive duas meninas e ter um neto será muito legal. – ela levou aos lábios a xícara de café, enquanto sorria – mais lhes digo que a Madu também será um orgulho, não é mesmo Esme?  
Esme: claro... – as duas os olharam, enquanto Bella abraçada a meu braço franziu a testa.  
Bella: Tom? Madu? – disse rispidamente – vocês apelidaram meus filhos e nem me pedir opiniões?  
Esme: Querida, entenda... Thomas é um nome... Formal! Ele vai ser nosso neto, não vamos tratá-lo como se fosse nosso médico. – todos riram, e Bella chacoalhou a cabeça negativamente.  
Renée: E Maria Eduarda é um nome composto! Não vamos chamá-la de Maria, Mari ou de Eduarda, nem Dudinha nem Duda. Entramos em acordo e resolvemos unificar os dois nomes... Madu. 
Bella: ah vocês é quem sabem...  
Edward: os filhos vão ser nossos, e pra nós será somente filho ou filha. – me pus de pé. – vamos? 
Bella: é, claro. – quando Bella estava prestes a se despedir...  
Charlie: então, o contrato deu certo, afinal? – ele e Carlisle, até então quietos, nos olhavam confusos.  
Edward: é o que parece... – falei normalmente.  
Bella: é o que vocês queriam. – sua postura defensiva me fez tremer.  
Carlisle: sempre soubemos que vocês iriam dar certo, sabem? – se colocou de pé, e veio caminhar perto de nós – sabíamos que o contrato havia sido adiantado, e sabemos que renovaram. Isso quer dizer que vão ficar juntos... E vão nos dar um neto, ou melhor, dois!  
Charlie: é assim pra quem tem a vida fácil. – ele sorriu.  
Bella e eu nos olhamos. Eles mal sabiam tudo o que tinha acontecido, e como nossa vida era difícil. Eles não tinham idéia de Kelly, a não ser por Tabatta, mais não sabiam o que ela realmente era. Eles nem imaginavam que Bella fora estuprada a uns meses, e muito menos sobre as duvidas e crises que passamos mais pra trás.  
Resolvemos deixar tudo como estava, e seguimos pra casa... Assim que chegamos, Tabatta foi dormir, Bella tomar um banho e eu terminar de trabalhar... Mal percebi as horas passando, apenas notei que já passavam das um da madrugada quando Tabatta apareceu na porta do meu escritório coçando os olhos.  
Edward: o que houve amor? – questionei percebendo que ela tremia um pouco.  
Tabatta: pai... – disse baixinho – tem algo errado com a Bella!

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