26 março 2013

MARCADOS PELO CASAMENTO - CAPÍTULO 7

Boa noite pervinhas!! Ao que parece receber visita na casa dos Cullen- Swans traz muitas esperanças e experiências... O primeiro beijo a gente não esquece... Sem mais... Ótimas leituras!
Autora: Izabella Luíza 
Classificação: Maiores de 18 anos 
Categoria: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen 
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Estupro. Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Capítulo 7 - Segredos Íntimos

Bella: Ta arrumadinha na cama? – ela se enfiou de baixo dos meus lençóis. 

Brenda: To maninha... Valeu! – a minha cama era de solteiro, e os quartos de hospedes estavam TODOS sendo reformados. Bela coincidência... Porem amanhã eu iria dar um jeito de concertar esse pequeno empecilho. – amanhã nós vamos ao parque, não é? O cunhado me prometeu!  
Bella: Brenda, nem parece que você tem doze anos, menina! – fiquei de pé – mais ta, nós vamos ao parque! Sorte sua que amanhã é a folga do Edward... Agora dorme! Boa noite. – beijei a testa dela, e ela me sorriu.  
Brenda: Dá pra ver que ele gosta pra caramba de você. Ele é super lindo, e além do mais muito cavalheiro. Mana, você se deu mais do que bem! Boa noite... – ela se virou, e eu caminhei até o guarda roupa. Fingi que arrumava algumas coisas ali, e apanhei meu pijama de calor mais ajustável.
 “Dá pra ver que ele gosta pra caramba de você...”  
Eu e ela iríamos conversar mais tarde sobre isso.
Caminhei para o quarto dele e quando lá cheguei, ele estava parado em frente à TV com um copo de água, vestindo apenas calça de moletom.  
Bella: o que foi? – falei quando entrei, e fechei a porta.  
Edward: estou vendo a previsão do tempo para amanhã. Eu prometi pra Brenda que nós íamos ao parque. – ele sorriu lindamente – não mudou de idéia? – seus olhos pousaram na roupa sobre minhas mãos.  
Bella: não. – ele não reclamava que eu não o aceitava como marido? Talvez eu pudesse começar a mudar isso, pois estranhamente eu estava querendo ficar perto dele. Não sei se isso era bom, mais acho que eu podia começar a confiar o suficiente para dormir uma noite no quarto dele. – não tem porque você dormir na sala, se a sua cama está aqui. E tem lugar pra dois; - abri a porta do banheiro, e ali entrei. Fechei-a e comecei a colocar meu pijama. – qual é a previsão pra amanhã?  
O pijama era de corações vermelhos com o fundo branco. Compunha-se de um short até o meio das coxas, e uma blusa de alcinhas que era um tanto pequena demais. Não cobria bem a minha barriga, mais não tinha problema. Era apenas o Edward...  
Apenas o Edward? AAAI MEU PAI AMADO...
 Edward: Ah, vai fazer sol a maior parte da manhã e até o comecinho da tarde. Lá pelas três vai chover. – ele desligou a TV, e puxou a coberta. Logo que sai do banheiro todo decorado em preto e branco, ele me olhou meio torto.  
Bella: que foi? – olhei pra mim mesma. Podia não ser o maior pijama que eu tinha. Mais tava um calor da discórdia. E eu não estava interessada em me cobrir muito.  
Não sei o que anda acontecendo comigo... Mais quando estou com ele, é como se um fogo estranho subisse por meu corpo todo. 
 
Edward: nada. – deu os ombros. – vai dormir, já? – ele jogou a coberta para o meu lado.  
Bella: é o que pretendo. – caminhei até o lado da cama dele, e me sentei. – tira isso de perto de mim, eu não durmo com cobertas...  
Edward: é acho que eu sei disso... – me lembrei daquele dia que ele entrou no meu quarto. Seus olhos pregaram-se nos meus... Estávamos sentados na cama, ele me olhando, e eu com as perninhas de índio moscando. – posso te perguntar uma coisa?  
Bella: Claro. – olhei para seus olhos verdes e maravilhosos, imaginando o que ele, um homem de vinte cinco anos iriam me perguntar tão seriamente.  
Edward: você é virgem? – a voz dele ecoou na minha cabeça, e eu meio que cambaleei em mente. Quase cai pro lado.  
Bella: nossa como você é... Direto. – minha voz saiu num sussurro. – Por que... Você quer... Saber... Disso? – ele me lançou aquele sorriso perfeito.  
Edward: você é minha esposa. Bem, acho que me interessaria saber... O que eu posso ou não fazer quando as coisas ficarem sérias, porque um dia vai acontecer... E você sabe que vai. Pode ser amanhã, ou daqui três anos... Vai acontecer. Eu só não quero ser um idiota quando a hora chegar.  
Palmas, ele me convenceu. Ele conseguiu essa proeza sem mencionar a palavra contrato, cinco anos... Bebê.  
Bella: sim, sou virgem. – abaixei o olhar – Ok pode rir de mim. Eu agüento numa boa... Todas as minhas amigas riem de mim por isso, mais eu não ligo... Eu sonhava em casar virgem, e não me arrependo... Pode ser bobo, mais era meu sonho e...
 Eu quase tive vontade de sair correndo. Ele ergueu meu olhar em direção ao seu, mantendo meu rosto imobilizado pelo simples toque de sua mão sobre meu queixo.  
Edward: não sei por que suas amigas riem de você... É um sonho lindo. – a voz dele era centrada. – acho que não pode existir coisa melhor pra um homem, que ouvir isso da sua mulher.  
Bella: Verdade? – suspirei. – não são todos que pensam assim... – ai meu santinho, eu ia fazer com ele de qualquer jeito mesmo. Mais eu estava me derretendo com suas palavras... E via minha vida futura, depois do contrato voar pela janela, com as palavras que ele pronunciava.  
Edward: mais eu penso... – era impressão, ou o rosto dele se aproximava de mim a cada instante. – você não namorou dois anos? – COMO ELE SABIA? – como você conseguiu... Quer dizer...
 Bella: ele não era tudo que eu queria. Não era a pessoa certa... – sua mão abandonou meu queixo, e ele abaixou o braço. Ficamos virados um pro outro sentados na cama, ele com sua postura de Deus Grego, e eu com minha insignificância ao seu lado.  
Edward: quando as mulheres sabem que é a pessoa certa? – a pergunta dele me pôs contra a parede. VOCÊ É A PESSOA CERTA, VEM NENEM! Espera, calma Bella! Raciocina!  
Bella: geralmente é no primeiro beijo... Nós sentimos algo estranho. – ele ergueu a sobrancelha. Pelo amor de Deus! Pergunta o que eu acho que você vai perguntar seu lindo, gostoso, maravilhoso, tudo de bom... 
Edward: bom, nesse caso acho que eu posso tentar, não posso? – fiquei parada, tremendo feio vara verde. Ai cristo, socorro! – se você quiser, não precisa se mexer... Fica bem paradinha.
 A TÁ BOM... PARADINHA, NÉ?
 Senti Edward se aproximar cada vez mais de mim, e minha pulsação ir a mil. Chegava a sentir o sangue mais forte em minhas veias... Minha boca formigou quando seu hálito quente e... Agradável tocou minha respiração descompassada. “Shh” ele murmurou, como se pedisse pra eu ficar quietinha. Abri mais os lábios, e senti quando os dele e os meus se tocaram.
 A boca dele era extremamente macia, e seu sabor era delicioso. Como eu sempre imaginei... Era ardente, como se formigasse. O sabor de uma bala apimentada, que fervia em meus lábios. Era apetitoso, ardente, vivo e viciante.
 Não pude evitar de gemer contra seus lábios, apertando meus olhos o máximo que pude, para se concentrar apenas em meu paladar e degustas aquele maravilhoso sabor.
Era mais do que todos os outros beijos. Não chegava nem aos pés dos antigos, quer dizer, todos os outros se apagaram, só existia o sabor dele... Inabalável.
 Movimentou-se contra minha boca, e não pude deixar de corresponder. Passou sua língua em meu lábio inferior, e eu quase mordi a boca dele. Ele sorriu um pouco, e nos separamos. Ficamos apenas de testas grudadas por uns segundos, com as respirações ofegantes, até ele me puxar pela cintura, e colar nossas bocas novamente. Mais rápido que tudo, busquei colar o meu corpo no dele. Pertinho...
 Senti seu peito nu tocar o a parte exposta de minha barriga, e foi como se ali formigasse. Eu nunca tinha estado pele á pele com ninguém. 
Bella: Ah Edward... – tentei dizer algo mais plausível, mais não encontrei nada. Foi como se ele não tivesse me ouvido.  
O beijo voltou mais forte do que antes, o sabor dele fervendo em minha boca... As mãos dele eram tão grandes, que apenas com uma delas conseguiu envolver minhas costas tão forte que quase parei de respirar.  
AI QUE PEGADA! Meu subconsciente ainda trabalhava... Bem fraquinho. Voltado pra Edward, é claro.  
Senti meus seios serem prensados contra ele, e apesar do sutiã, senti algo que nunca havia sentido. Meus seios formigavam... E uma parte mais em baixo estava novamente molhada. Só com beijos... Meu Deus, ele vai me matar! 
Eu tive a certeza, quando ele me separou um pouco e tocou meu seio enquanto mordeu levemente minha boca. O empurrei levemente, e o olhei com os olhos assustados. 
 
Não era medo dele, e sim das sensações. Eram tão intensas... Fortes, me consumiam. Eu não sabia se conseguiria suportar mais... Eu não sabia que estava preparada pra me entregar assim pra ele. Daquela forma tão... Linda e encantadora.  
Edward: desculpa... Acho que fugiu do meu controle. – me largou, e eu quase chorei. – Foi erro meu. – ficou de pé, e parou de frente pra sacada.  
Bella: Espera... – chamei-o. Ele não se virou. – não tem problema, Edward.   
Edward: você sentiu? – depois de uns minutos longos de silêncio, ele me questionou. – sentiu?
 Bella: senti... Muito mais do que eu deveria ter sentido. Muito mais... Por isso estou com medo. – ele me olhou com algo estranho no olhar – Hei, não é medo de você. É medo das sensações... São tão novas... Eu...
 Edward: não é certo fazer isso com você. – eu via no olhar dele, que ele era louco pra me ter – eu sou louco pra te ter. – confirmação – mais... Depois do que você me disse hoje, eu não sei se poderia viver comigo mesmo sabendo que estraguei o seu sonho de entregar sua virgindade pra alguém você realmente ame. 
 Gelei com a resposta. Eu não podia dizer a ele que o amava... Já que eu não sabia se aquilo era amor ou desejo. Eu não sabia de nada! 
Bella: eu...
 Edward: boa noite, Bella. – falou mais docemente – não se preocupe, pode ficar tranqüila. Não vou perturbar seu sono novamente...
 Ele saiu pela porta, e não voltou logo depois. Aconcheguei-me na cama de casal, e puxei o travesseiro dele para mim. O cheiro másculo e forte invadiu meus sentidos e dormi ali, imaginando Edward; senti o gosto de seus lábios, e a eletricidade de suas mãos sobre minha pele...
 EDWARD POV 
Virgem? Pelo amor de Deus, ela só podia estar tirando sarro de mim... Eu tinha que casar com a raça em extinção do mundo adolescente? 

Ela deveria ser a única sobrevivente da lavagem cerebral feita nos jovens de hoje em dia, pelo mundo do sexo. Que menina de dezessete anos em sã consciência namora DOIS ANOS e não faz NADA com o namorado?
 Que namorado suporta algo assim? 
Há, olha só quem ta falando. O marido que te uma esposa virgem.  
Era realmente muito confuso pra mim... Essa garota não existia. E eu também não... Como assim ela conseguiu me deixar louco, e me fazer sair dali sem ter jogado ela na cama e mostrando quem manda?  
Foi ai que percebi que foi algo dentro de mim, que falava mais alto que meu desejo carnal, falou naquela hora.  
Alice: você está terrivelmente apaixonado por ela, Edward! – o tom dela era entusiasmado, mais o meu era de velório. – será que você não vê?  
Edward: EU NÃO ESTOU APAIXONADO COISA NENHUMA! – rebati entre dentes – EU NÃO ME APAIXONO!  
Alice: Ah, deixa de ser bobo! Só porque você supostamente, se apaixonou por uma prostituta e teve uma relação ridícula e frustrante com ela não quer dizer que você nunca mais vá gostar de uma mulher! A Bella não é uma prostituta, nem vai te deixar tão cedo. Ela é SUA mulher. Será que você não entende a diferença?  
Alice não sabia dos meus motivos. Ela não sabia de Tabatta. Ela jamais soube que tive uma filha com a prostituta que destruiu a minha vida. Nem ela, nem ninguém...  
Ela não sabia que eu jamais me permitiria amar de novo... Que eu jamais correria o risco de colocar meu coração numa burrada, e terminar ferido novamente. Despedaçado. Aquela mulher simplesmente ACABOU com a minha vida... E a pobre Bella nem sabia disso... Assim como eu não sabia como ela era capaz de quebrar aos poucos, aquele gelo em meu coração.  
Edward: ela é virgem, Alice! – falei baixo. – virgem, você tem noção?  
Alice: Caraca, agora você me pegou. – ela abriu muito os olhos, e se jogou no sofá. – Meu, que mundo é esse? Será que o Charlie e o papai programaram isso há muito tempo? Porque não é possível...  
Edward: eu também achava que não era possível, mais na verdade é a verdade. – ela suspirou. Lembrar-me do rosto dela depois do nosso simples beijo me fez enxergar a verdade. Ela não tinha mentido pra mim... Ela era mesmo virgem.  
Alice: coitada! – a expressão dela foi de dó – Eu acho que você devia...  
Edward: Alice, eu já tô indo. – logo cortei, porque eu sabia que ela ia prolongar, e tudo que eu menos precisava era de um sermão – sem nenhuma palavra sobre ela ser virgem, Ok? – ela fingiu passar um zíper na boca – ótimo. Te amo. – e sai.
 Minha irmã às vezes exagera. Mais eu não podia evitar dizer TUDO a ela. 
Olhei no relógio, e eram plenas nove da manhã; corri para casa, de modo que eu, Bella e Brenda fossemos ao tal parque. 
Seria um dia e tanto...

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