25 março 2013

MARCADOS PELO CASAMENTO - CAPÍTULO 6

Boa noite pervinhas!! Ida ao escritório do marido.. E quando esse marido é Edward Cullen as coisas nunca devem ser banais... Ótima leitura!

Autora: Izabella Luíza 
Classificação: Maiores de 18 anos 
Categoria: Saga Crepúsculo 
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen 
Gêneros: Comédia, Drama, Romance
Avisos: Estupro. Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Capítulo 6 - Tranquilidade
Eu não me lembrava daquele corredor. Nem de que o elevador era tão alto. Me deu medo olhar pra baixo, já que as paredes do elevador eram feitas de vidro em todo seu arredor.

Eu podia ver dali, quase o ultimo andar, os empregados caminhando de um lado a outro, carregando pastas, notebooks... E imaginei o porquê de Edward ter transferido o escritório do presidente para o penúltimo andar.  
Assim que o elevador foi aberto, as pessoas passavam por mim me olhando meio torto. O que estariam pensando? Será que me reconheciam?  
Tirei os óculos escuros que usava, e o enfiei na bolsa, e andei até a secretária de Edward.  
Bella: por favor, o senhor Edward Cullen? – a mulher era loira, alta, magra, linda. Me deu inveja, e raiva de saber que Edward trabalhava com ela. Eu não queria meu marido perto de alguém tão... ARG! Mais espera... Eu não tenho direito sobre ele...  
Liss: desculpe você tem hora marcada? – ela torceu o nariz, numa voz totalmente irritante.  
Bella: na verdade, não. – eu achei estranha aquela pergunta.  
Liss: ele não pode te atender, está em reunião. Volte outro dia... – ela colocou o telefone no ouvido.  
Bella: Hei! Eu quero falar com ele agora... Me entendeu? – neste segundo, o telefone tocou, e ela atendeu antes de me responder.  
Liss: senhor Cullen? – disse formalmente – não, a sua esposa ainda não chegou. – O QUE? – é eu não a vejo... – ela olhava por trás de mim. – mais tem uma garota aqui que quer falar com o senhor... Eu disse que você não vai atendê-la e ela não vai embora... Como assim como ela chama? – ela olhou pra mim. – como você se chama? – o olhar dela de tornou amedrontado.  
Bella: Isabella Cullen. – respondi rispidamente. O olhar dela se abriu tanto, que pensei que os olhos dela iriam saltar para fora.  
Liss: S-senhor... E-ela está aqui. – os olhos da moça não saiam de mim; - claro, eu a mando entrar. – eu pude ouvir os berros de Edward do outro lado da linha. – desculpe senhora, pode entrar. – ela apertou um botão, e a porta de vidro de abriu.  
Seguramente, passei por ela sem nem ao menos olhá-la, e entrei onde ela me mandou.  
Edward: Bella? – eu não o vi de início, mais ouvi sua voz atrás de mim. Virei-me, e o vi apertar um botão fazendo a porte de vidro de fechar e por ela, cair algo escuro como cortinas cibernéticas.  
Bella: você me assustou. – o local era lindo, sendo muito alto. Eu podia ver quase todo o céu da cidade dali, apenas os aviões circulavam acima de nós. 
Edward: não era minha intenção. – estremeci com sua voz. Ele passou a minha frente. – tenho que confessar que você está realmente bonita neste vestido. Acho que para tal roupa, é exigida uma noite bem apreciada.  
Bella: É?   
Edward: sim. Pois então vamos logo comprar as suas coisas, e depois vamos jantar. – ele apanhou o smoking, e eu meio que percebi que o meu vestido era da cor da gravata dele. – Bella? – estendeu o braço em minha direção, e eu hesitei. – vamos... – rápido, corri até ele e apanhei a mão.  
Era obvio. A ceninha de casal apaixonado para que todos pensassem que assim era.  
Quando saímos, eu não prestava a atenção em nada a não ser no toque quente e vivido da mão grande de Edward entrelaçada com a minha. Mais entre suspiros, observei olhares curiosos sobre nós. “nossa, como ela é nova”. Dissera alguém... “Como ela é gata.” Dissera outro alguém.  
Bella: está todo mundo olhando... – murmurei.  
Edward: esqueça... – ele revirou os olhos, e descemos com o elevador. Apertei a mão dele fortemente, e ele sorriu de canto. – é seguro. Não tenha medo...  
Suspirei, e acompanhei o elevador descer. Rápido estávamos no térreo, indo para o estacionamento. O volvo de Edward se destacava entre todos. Ele soltou minha mão e abriu a porta para mim. Ele estava digamos que diferente... Ok, eu não me via reclamar.  
EDWARD POV 

Se ela queria sonhar com um homem, que fosse comigo. E ela teria bons sonhos esta noite. Isso eu garanto! 
 
Eu a olhei mais uma vez, e tentei enxergar a Bella por trás daquele vestido. Definitivamente, eu não havia visto-a tão linda desde o casamento. Aquele tom de verde me era lembrado toda vez que eu olhava no espelho. Fora planejado?  
Ficamos em silêncio, até que entramos no shopping do centro. Mais rápido que tudo, fomos à loja que ela queria.  
Bella: eu preciso de dois cadernos... – ela apanhou dois cadernos enormes com a capa cheia de animais coloridinhos, e jogou na cesta que eu carregava – um fichário – ela pegou um com a capa se não me engano da sininho e do Peter pan – lápis, caneta, borracha... – e assim foi. Ela era tão prática e sem frescura. Isso me agradava nela... – pronto, acho que só faltam os livros...  
Ela tirou uma lista da bolsa combinando com o sapato que usava e começou a apanhar os livros. Eu me ofereci pra carregar é obvio... Ela era tão pequena.  
Assim que o fizemos, fomos para o caixa. Era como se ela tivesse pressa... Pressa de ir embora, ou de ficar comigo?  
Edward: é só você colocar... – ela colocou o cartão na maquininha – digitar a senha... – cheguei perto dela e disse a senha para ela – e clicar no “Enter”.  
Bella: é bem fácil. – ela sorriu para a atendente que não desgrudava os olhos de mim. Parece loucura, mais quando Bella percebeu seu sorriso de esvaiu. Apanhamos as compras, e fomos em direção ao estacionamento. – não íamos jantar?
  Edward: e vamos... – abri a porta malas e coloquei as sacolas ali.  
Bella: mais... – ela olhou para trás.  
Edward: não, não vamos jantar no shopping. Vou te levar a um lugar onde você se sinta a vontade com esse vestido. Ele merece ser apreciado. – pisquei, e ela me olhou surpresa.  
Bella: como quiser... – ela ia entrando no carro, mais eu a impedi de fazê-lo.  
Edward: não, como você quiser Bella... – senti seu olhar, e ela estremeceu. 
Bella: eu quero ir aonde você quer me levar... – seus lábios tremeram, e eu assenti. Abri a porta mais, e ela entrou. Dei a volta no veículo, e logo estávamos indo em direção ao restaurante.  
Será que ela não havia percebido o duplo sentido contido em suas breves palavras? Talvez eu a levasse aonde ela não quisesse ir... Mais seria impossível não querer.  
Dirigi até o restaurante mais caro da cidade.  
Edward: o que foi? – ela olhou o local através da janela do carro diferente.  
Bella: meu pai sempre vem aqui. – sua voz era um sussurro – eu nunca gostei de vir com ele, apesar de adorar esse lugar... – realmente o lugar era bonito e apreciável, como ela naquele momento - Ele sempre me fazia comer coisas nojentas... – fiquei confuso – posso pedir batata frita? Eu adoro as daqui...  
Sorri de canto.
  Edward: pode pedir o que quiser. – mais rápido que pensei, estávamos lá, numa das melhores mesas do lugar. – como foi seu dia?  
Bella: diferente. – seu olhar vagava pelo imenso jardim maravilhosamente decorado ao lado de fora do vidro – eu fiquei nervosa pra... Sair com você hoje. – notei um pouco de rubor em suas bochechas. – sabe como é, eu não sabia como seria em relação às pessoas...  
Edward: já disse pra não se preocupar. A única coisa que quero é que passemos esses próximos quatro anos bem. Até o contrato ter um fim... – questionei a existência do contrato. O que será que ele iria me dizer?
 Bella: o contrato... – foi um suspiro, e ela ajeitou o cabelo longe do rosto. – será que você não se esquece dele nem um minuto?  
Sua voz fora um tanto áspera. Quase sorri com aquilo...  
Edward: enquanto você se lembrar dele eu vou lembrar também. – apenas disse.  
Bella: eu... Eu não me lembro dele tanto assim. Me diga, o que eu faço pra te lembrar dele? – mentalmente, desejei que as palavras presas em minha mente saíssem para ela ouvir. Mais ela podia se irritar... Que seja!
  Edward: coisas mínimas, como por exemplo, não me desejar como marido. – os lábios dele se abriram em surpresa, e o garçom se aproximou. Pedi a primeira coisa que me veio na cabeça e virei para ela.
 Bella: eu quero uma porção de batatas fritas, e uma coca cola, por favor. – a expressão do garçom foi engraçada. Ele anotou, e foi embora. – você não pode estar falando de sexo.
  A olhei assustado.
 Edward: quem está falando de sexo é você. Eu disse “marido” no geral.
 Bella: não foi bem isso que eu entendi. – o garçom voltou rápido com o jantar, e nos serviu.
 Edward: Bella, o que é que você tem com sexo? – enquanto mastigava, coloquei a mão frente à boca e questionei.
 Bella: eu não tenho nada com sexo... – ela fez o mesmo mastigando suas batatas.
 Edward: você não tem nada? Bom, se esse é o problema, acho que posso dar um jeito. – eu a ouvi pigarrear, e me assustei – você está bem?
 Bella: estou. – disse mais calma. Ficamos em silêncio – quer? – disse me estendendo uma batata presa ao garfo. Acho que ela notou que a comida não estava a meu agrado.
 Edward: Obrigado. – apanhei a batata com o meu garfo – acho que errei no pedido dessa vez. É que você me tira do sério... – ela sorriu de canto, e fingiu estar irritada.
 Bella: era o que me faltava! A culpa é minha... – chacoalhou a cabeça. – quer saber? Ser sua esposa não é tão ruim...
 Edward: ser seu marido também não é tão ruim. – o olhar dela me fez ficar mais calmo – você sabe se comportar é inteligente, sofisticada, não gosta de fazer compras... Não pensei que eu não reparei, porque eu percebi a sua pressa hoje na loja – ela sorriu de canto, e tomou um pouco de seu refrigerante. – a única parte ruim é que você só come batata frita e toma coca cola... Além de ser feia.
 Ela gargalhou, e me olhou ironicamente.
 Bella: e você é lindo, né? – ela sabia que eu estava brincando.
 Edward: brincadeira. – ela sorriu – ta bom, você quer ir ver seus pais?
Bella: eu poderia ficar anos sem vê-los que não ia me fazer à menor falta. – me assustei com o comentário, e foi ai que percebi que eu não sabia nada dela. Paguei a conta, e fomos em direção ao carro.
 Edward: ainda está chateada com eles? Quer dizer, por causa do casamento?
 Bella: eu nunca vou perdoar. – me senti mal com aquilo – quer dizer, você não tem culpa. É tão vitima quanto eu... Ta, talvez eu seja mais. Porem você também não teve opção.
 Edward: não, não tive. Mais se quer saber, eu estava louco pra ter a minha vida como eu tenho agora. Sem depender de ninguém, e só ter que ouvir a sua opinião.
 Bella: a minha opinião? Às vezes é meio confusa...
 Edward: não importa. Vou começar a pedi-la mais vezes... – de repente, estávamos em frente à casa dos Swan. Bella não me pareceu nem um pouco empolgada. Assim que atenderam a porta, vi uma garotinha parecidíssima com ela correndo para nós.
 Brenda: Bella! – a menininha pulou sobre Bella, que a abraçou contente.
 Bella: Brê! – disse depositando beijos na menina, nitidamente feliz. – que saudades, maninha! Nossa, como você está grandona... Linda! – ela olhou a menina de cima a baixo. – diga Oi pro Edward;
 Os olhos azuis da pequena se voltaram para mim, e ela sorriu.
 Brenda: Oi, eu sou a Brenda. Você é meu cunhado, né?
 Edward: Ah... Acho que sim. – não pude evitar de sorrir. – prazer, Brenda.
 Brenda: eu já te conheço, só não pude falar com você no casamento. – agora era a garota quem me olhava – você parece um daqueles príncipes de contos de fada, sabe? Caraca, deixa eu conta isso pras minhas amigas... Elas vão ficar com inveja porque eu tenho um cunhado desses... – fiquei meio sem graça com o comentário, e Bella me olhou acenando negativamente com a cabeça – vem, vamos falar com o papai e a mamãe. Eles vão ficar felizes em ver vocês! O Carlisle ta aqui, Edward...
 Meu pai? Ali naquela hora?
 Pude ouvir Brenda sussurrada para Bella “Ele é lindo mesmo em maninha.” Bella deu um tapinha na menina, e entramos na sala de visitas.
 Renée: Bella? Edward! – ela ficou de pé, e veio a nosso encontro. – mais que surpresa adorável.
 Fomos abraçados muitas vezes, e Bella continuava a somente ligar para a irmãzinha.
 Carlisle: aqui vocês vêm, lá em casa nada... – meu pai nos cumprimentou.
 Bella: Ah Carlisle, na verdade nos saímos e resolvemos dar uma passadinha rápida. Edward anda muito ocupado com a empresa. – ele e Charlie nos olharam surpresos.
 Charlie: então está dando certo? – nos olhamos.
 Renée: pelo visto sim... E quando vão nos dar um neto?
 Comecei a tossir, e Bella abriu tanto os olhos que pensei que iria cair dura no chão.
 Bella: acho que ainda...
 Edward: vai demorar um pouco. – completei. Agora Brenda estava grudada a mim.
 Renée: deixa o seu cunhado respirar, Brenda! – eu sorri.
 Edward: deixa-a, Renée... Porque você não vai passar uns dias em casa, Brenda? Pra fazer companhia a sua irmã? Uma semana, quem sabe? Ela fica sozinha praticamente o dia todo... O que você acha, Bella? – o olhar da garotinha brilhou.
 Brenda: Eu estou de férias... Ah Bella, deixa vai... Não seja mal. – insistia.
 Bella: ah, por mim seria ótimo. – ela sorriu. – você deixa, mãe?
 Renée: claro. – ela suspirou – vai arrumar suas coisas, Brenda! Anda... – a menina saiu contente em direção ao quarto.
 Passar uma semana com a irmã menor de Bella em casa seria meio que diferente. Não poderíamos a deixar perceber a nossa vida conjugal que não existia. Teríamos que dar um jeito de sermos bem mais unidos e... Dormir no mesmo quarto.

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