14 março 2013

IRONIA DO DESTINO - CAPÍTULO 28

Boa noite pervinhas!!!! Viagem de avião.. Eu odeiooo! Masss pelo que eu vejo nosso casal adorável adoraaaa! Terminar essa FIC nos ares pelo jeito parece muitooo bom! O que será que nos espera?? Ótima leitura!

Autora: Ana Paula 
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen, Emmett Cullen, Rosalie....
Gêneros: Comédia, Lime, Romance, Universo Alternativo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo 

Capítulo 28 - POR QUE NO FIM... ERA AMOR. 


POV BELLA 

O avião sacolejava levemente enquanto passávamos por uma pequena turbulência, meus olhos que até então miravam a janela de onde eu podia ver claramente as nuvens brancas no céu agora tão próximo de nós se voltaram ao meu outro lado quando senti dedos firmes e conhecidos segurarem minha mão com força e apertá-la, puxando de leve. Sorri com doçura ao ver o a testa de Edward franzida enquanto ele dormia a sono solto, mesmo desacordado teve o impulso de buscar minha mão e apertá-la, isso me era o suficiente pra que eu pudesse constatar que era especial aos seus olhos.

Edward me amava, disso eu não tinha mais duvidas. 

Aconcheguei-me mais ao seu corpo quente e fechei os olhos enquanto minha mente vagava, meus pensamentos naquela viagem a qual ele tanto fizera questão de que eu o acompanhasse. Fiquei meio receosa, pois Robert não tinha completado nem mesmo dois meses, mas Edward me tranqüilizou dizendo que o bebê estaria bem seguro nos braços de Alice que cuidaria muito bem dele nesses meus dois dias de ausência. Mesmo assim sentia certo aperto no peito por deixar nosso filho em Nova York enquanto estávamos voando pro Brasil. 

- Saudades do Robert. – disse somente me aconchegando ainda mais junto a ele. 

- Não se preocupe, amor. – ele disse enquanto suas mãos subiam e desciam por meus braços, fazendo caricias com tanta leveza que me faziam arrepiar de prazer. Eu já estava quase ronronando. – Alice cuidará bem do nosso filhote e a Sr.ª deixou um estoque de leite congelado suficiente pra alimentá-lo por uma semana. 

- Exagerado. – ri e ele me acompanhou depositando um beijo em minha testa. 

- Sr. e Sr.ª Cullen, estaremos aterrissando em cinco minutos. – a voz do piloto se fez ouvir pelo auto falante quebrando a sensação de que estávamos em uma bolha, somente eu e ele. Fechei meus olhos e fiquei ali curtindo as caricias dele até que senti seus lábios descerem por minha testa e bochecha, subindo novamente até meu ouvido, causando-me uma série de arrepios e muitas correntes elétricas subindo e descendo por meu corpo todo, se concentrando em certo local específico que logo foi ficando mais e mais quente. 

- Sabe o que dá pra se fazer em cinco minutos? – ele perguntou com voz rouca, soprando em meu ouvido e mordendo o lóbulo de minha orelha, sugando-o entre seus lábios quentes e macios. Gemi vergonhosamente e senti a costumeira umidade escorrer entre minhas pernas. 

- Um miojo? – tentei gracejar com voz fraca e ele riu contra minha pele molhada por sua saliva, suas mãos descendo por minhas costas e me obrigando a levantar o corpo da poltrona pra que seus dedos apressados pudesse apertar deliciosamente minha bunda, puxando-me contra seu corpo. 

- Estava pensando numa coisa mais gostosa do que um miojo. – ele disse pegando minha perna e me puxando de uma vez só pra seu colo, uma perna minha de cada lado dele, suas mãos agora percorrendo livremente por todo meu corpo me fazendo suspirar de tesão. 

- Mais gostosa? – perguntei gemendo quando seus lábios envolviam a pele de meu pescoço, seus dentes me mordiscando enquanto sua língua me lambia com prazer. 

- Sim, tipo... comer você. – ele sussurrou e eu quase gozei nesse momento. Seus dedos desceram até minha virilha e se embrenharam por baixo de meu vestido encontrando minha calcinha totalmente encharcada. – Você já ta toda molhadinha. – suspirou e acariciou minha vagina por sobre o tecido, seus dedos pressionando meu clitóris enquanto o friccionavam deliciosamente. Gemi e rebolei contra seus dedos, minhas mãos migrando pra sua nuca puxando seus cabelos com vigor, um grito contido de luxúria escapulindo de meus lábios quando um de seus dedos invadiu minha calcinha e penetrou-me sem aviso, minhas paredes apertando-o dentro de mim. – Como você é gostosa. – ele sussurrou saindo de mim e levando o dedo a boca, lambendo e sugando todo meu tesão. – Sente seu gosto pra ver que delicia que é. – sua boca caiu sobre a minha devorando-me com fúria enquanto minhas mãos desciam até sua calça e libertavam o volume imenso que se formava ali, seu pau saltando pra fora da calça sem que eu precisasse tocar nele, meus dedos massageando sua glande molhada de tesão enquanto minha outra mão acariciava suas bolas por cima da calça. 

- Que cacete gostoso você tem. – sussurrei enquanto ele gemia sem parar. 

– Senta em mim logo, Bella. Quero me enterrar em você, gostosa! – ele rosnou contra meus lábios prendendo meu lábio inferior entre seus dentes e o puxando deliciosamente. 

Meus dedos puxaram minha calcinha pro lado enquanto Edward sem qualquer aviso me puxou com força contra seu colo, seus quadris se movendo, seu corpo se erguendo da poltrona enquanto ele se enterrava fundo em mim, tão fundo e com tanta força que cheguei a ver estrelas de tanto prazer, minha vagina prendendo-o dentro de mim enquanto ele me fazia rebolar em seu colo. 

- Me aperta gostoso, vai, delícia. – ele disse num rosnado enquanto apertava minha cintura contra seu colo. – Agora rebola e cavalga no seu homem, vai, Bella. – disse enquanto dava uma sonora palmada em minha bunda apertando a pele ardida entre seus dedos. 

Apoiei-me em seus ombros enquanto subia e descia em seu pênis com rapidez e força, largando todo meu peso em seu colo enquanto meus olhos registravam cada reação sua ao prazer que eu agora proporcionava a ele. Seus olhos estavam fixos em nossas virilhas que se chocavam a cada vai e vem, nossos sexos totalmente expostos pois ele erguera a barra de meu vestido acima de minha cintura pra que ele tivesse uma melhor visão de nossos sexos se encaixando, minha vagina engolindo seu pênis a cada nova estocada sua. Sua testa ligeiramente franzida pelo tesão, o suor escorrendo por seu rosto perfeito, seu lábio inferior preso entre seus dentes enquanto ele gemia descontroladamente. 

Isso tudo junto às sensações que seu membro enorme e latejante me proporcionava ao me invadir, me preencher, me fazendo delirar, era o suficiente pra me fazer atingir um nível de prazer que jamais havia sentido antes. 

Sentimos a pressão dentro do avião diminuir quando ele começou a baixar, dentro de pouco mais ou pouco menos de um minuto estaríamos aterrissando. 

- Vai, amor, goza pra mim, delícia! – Edward disse acelerando os movimentos enquanto uma de suas mãos deixava minha cintura e descia até meu clitóris, apertando-o entre seus dedos e acariciando-o com vigor. 

- Ai, hum, Edward. – gemia descontrolada agora, minhas paredes encharcadas por meu tesão apertando-o com força dentro de mim. – Eu vou... oh, eu vou... – gemia enquanto seu pau me invadia sem pudor algum, seus dedos me levando a loucura. 

- Isso, Bella, vai. – ele gemia mordendo e sugando a pele de meus ombros, minhas unhas agarraram sua camisa, meus olhos se fecharam com força enquanto o orgasmo intenso me sacudia de alto a baixo, a boca de meu marido cobrindo a minha pra abafar nossos gritos de prazer quando seu líquido quente me preenchia a cada estocada, seu corpo estremecendo embaixo do meu. 

Sentimos o trem de pouso tocar a pista particular enquanto tentávamos nos recompor o máximo que conseguíamos, nossas respirações ainda ofegantes pelo intenso orgasmo daquela deliciosa rapidinha. 

- A cada dia melhor, amor. – Edward sorriu e me deu um selinho enquanto o avião finalmente parava. – Chegamos. 

E era ali que eu esperava passar ao lado dele a Lua de Mel que não tivéramos da primeira vez, quem sabe não poderíamos nos divertir um pouco depois de fechar os tais negócios que viéramos ali pra fechar. 

Por que mesmo sendo a trabalho era intensamente delicioso estar em qualquer lugar se tão somente Edward estivesse ali comigo. 



xxx 


- O que é isso, Edward? – perguntei atônita quando descemos do jatinho, um mar imenso se estendendo horizonte afora enquanto eu o ouvia bater nas rochas abaixo de nós mesmo que eu não pudesse ver já que estávamos longe da borda do penhasco. 

- É a ilha da minha família. – ele disse passando um braço sobre meus ombros e olhando na mesma direção que eu, nosso olhar perdido no azul do mar que se mesclava com o azul do céu. – Esse lugar me lembra muito minha mãe, sabe? Ela adorava isso aqui, tanto que a ilha tem seu nome: Esme. 

Olhei de relance pra seu rosto e vi que tinha o cenho franzido, provavelmente sendo assaltado por lembranças do passado nesse lugar tão familiar. 

- Você sente falta dela, não é? – perguntei com voz suave e ele fechou os olhos diante de meu comentário, seus dentes prendendo seus lábios enquanto ele refletia por um momento. 

- Na verdade. – ele disse por fim abrindo os olhos e me encarando com intensidade. – Já senti muito mais. Já mergulhei em meu trabalho pois isso me fazia lembrá-la, já dei um valor inestimável aquela empresa pois era como se aquele prédio fosse uma parte dela que havia ficado comigo enquanto a vida tão cruel a tinha levado de mim tão cedo. – um sorriso lindo se formou em seus lábios enquanto seus olhos transbordavam de tanto amor. – Mas certa secretária me fez ver que no presente existem pessoas que conseguem sumir com sentimentos nostálgicos que teimam em me fazer sofrer. E essa mesma secretária mostrou-se ser essa pessoa. Fazer o que se quando estou contigo toda a dor se torna menor, se não dizer inexistente? 

Meus olhos se encheram de lágrimas com essa simples declaração, nossos lábios se encontraram com doçura, com paixão, enquanto o som do mar, a canção que as pedras faziam ao serem atingidas pelas águas salgadas estavam ali pra servir de trilha sonora de um dos muitos de nossos beijos apaixonados. 

Senti o chão desaparecer debaixo de meus pés e vi que Edward havia me pego em seus braços me carregando em direção a um jipe que nos esperava em uma estradinha de terra bem ao lado da pista de pouso. 

- Não era a negócios nossa viagem? – disse envolvendo seu pescoço com meus braços enquanto ele me carregava. 

- Mas são negócios. Negócios mal resolvidos. – ele disse com um riso sapeca e me beijou antes que eu pudesse fazer qualquer pergunta. 

Ele dirigiu em silencio por uma estrada estreita mas bem cuidada, seguindo por alguns minutos até que uma imensa mansão surgiu a nossa frente. 

- Edward! É linda! – exclamei embasbacada com tamanha perfeição. 

- É nossa, amor. – ele disse piscando-me um olho enquanto estacionava a frente da mansão. 

Alguns criados se adiantaram a fim de pegarem nossas bagagens, então eu e meu marido saímos do veiculo e entramos na casa imensa, Edward me guiando pelos diversos cômodos, subindo as escadas até que entramos em um incrível quarto de casal, a varanda dando de frente pro mar, a brisa e o cheiro marinho invadindo nossas narinas ao entrarmos. 

- Nossa! Sinto-me em um filme. – disse enquanto me encostava as grades da varanda, meus cabelos assanhados pelo vento. 

- É a atriz mais perfeita que já vi. – ele sussurrou contra meu pescoço enquanto seus braços me cingiam, seu corpo colado ao meu, como sempre me desconcertando. 

- Diz isso a todas, garanhão. – murmurei enquanto sentia sua língua brincar com minha orelha, meu corpo se arrepiando ao sentir aquele delicioso toque. 

- Pra que eu pensaria em outras se tenho a melhor delas em meus braços. – ele disse fazendo minhas pernas falharem, seus braços precisando me segurar com força pra que eu não caísse ali mesmo. Não existia, simplesmente não podia existir na face dessa Terra homem mais perfeito do que aquele. E era todo meu... pra sempre. – Vamos entrar e aproveitar o resto da tarde, amor? 

- Aproveitar como? – ainda perguntei bobamente enquanto ele me virava de frente pra ele e mordiscava meu queixo me fazendo gemer. 

- Quero tomar um champanhe pra comemorar nossa chegada... e quero tomar você em meus braços mais uma vez. – ele sussurrou descendo as mordidas por meu pescoço me fazendo delirar. – Na verdade mais uma vez não me parece suficiente. 

- Quantas vezes quiser. – ainda consegui dizer quando seus lábios subiram provocando os meus. – Sou toda sua. 

- Sou o mais feliz dos homens então. – ele disse antes de me beijar com paixão e de me levar pra dentro do quarto. 

Só me lembro que acordei sozinha na cama imensa, meu corpo nu envolto pelos lençóis enquanto meus olhos procuravam meu amado no quarto agora vazio. Onde diabos Edward se enfiara? 

Levantei-me com a cabeça um tanto quanto zonza e vi um bilhete na mesa de cabeceira, uma linda rosa vermelha servindo de peso pra que a brisa não o levasse embora. Peguei-o e li com atenção: 



“Querida Bella 

Como te disse, temos negócios inacabados pra resolver. Por isso peço a minha linda e maravilhosa Bella Adormecida que, quando enfim os anjos resolverem cantar ao seus ouvidos na mais serena forma de despertar outro anjo, que tome um relaxante banho e que se vista com a roupa que deixei embaixo desse bilhete. Estarei te esperando em frente a mansão. 

Ah, a rosa eu deixei apenas pra castigá-la. Pra que ela percebesse o quanto é feia se comparada a mais bela das flores: você! 

Beijos do homem que tanto te ama... 

Edward Seu Pra Sempre Cullen. 

P.S.: Venha descalça.” 



Enquanto lágrimas de emoção desciam por meus olhos, um riso tolo se instalava em meus lábios. Edward Seu Pra Sempre Cullen... só mesmo da cabeça dele pra sair tal coisa. 

Peguei o vestido que ele me deixara e fiquei por certo tempo admirando-o: era simplesmente perfeito! Todo de seda branca, as alças bordadas com pedras preciosas, o detalhe de renda em alguns lugares dando um charme no toque final. Deveria ser caríssimo, mas não era o preço que me importava realmente nesse momento, era o carinho de meu marido. 

Fui até o banheiro e rapidamente me banhei, coloquei o vestido e arrumei meus cabelos passando no rosto uma leve maquiagem, eu sabia que Edward gostava de mim o mais natural possível. 

Em menos de meia hora eu já estava pronta, sorri pro meu reflexo no espelho e segui pelo corredor, descendo correndo as escadas. Quando cheguei ao Hall de entrada, vi certa claridade que invadia o jardim, certamente vindo da praia que ficava praticamente em frente à praia. 

Cautelosamente me aproximei da porta escancarada e olhei pra fora na noite já totalmente escura. E o que eu vi me fez perder a fala. 

A menos de duzentos metros de mim, no meio das areias da praia, se encontravam pessoas queridas que logo reconheci mesmo estando ainda meio longe e na quase escuridão, sendo iluminados por tochas acesas dispostas por ali em suportes fincados na areia. 

Ângela, Mike, Alice com Robert no colo, Jasper, Emmett, Rose, Jacob ao lado de um rapaz alto a quem eu não reconheci, mas que pela proximidade percebi ser mais do que um amigo e meu pai. Todos eles estavam em volta de um pequeno altar improvisado onde ele, o mais lindo e perfeito ser que Deus poderia ter criado em sua mais divina inspiração, estava em frente ao altar, inteiramente de branco e descalço sorrindo da forma mais divina possível, me prendendo em seu olhar enquanto minhas pernas me obrigavam a me aproximar, palavra alguma saindo de meus lábios entre abertos enquanto lagrimas desciam sem parar por meu rosto. 

- E meu mundo sempre fica mais colorido quando a dona do meu coração se aproxima. – Edward disse com voz embargada enquanto dava alguns passos pra me encontrar, suas mãos se agarrando as minhas enquanto nossos olhos se conectavam. 

- Edward, o que é tudo isso? – perguntei lutando contra as lágrimas que teimavam em nublar minha visão. 

- Esse é o nosso casamento, amor. – ele disse enquanto me puxava até o altar, sua mão agarrada a minha, todos a nossa volta observando tudo com atenção. – O primeiro não foi o que você realmente merecia. Não que esse agora seja o que você mereça já que, mesmo que vivêssemos durante cem anos juntos e durante esses cem anos todos os anos eu te pedisse em casamento e nos casássemos novamente, ainda não seria o que você realmente merece. 

- Edward, não precisa. – ainda consegui dizer, mas ele apenas balançou a cabeça, as lagrimas escorrendo por seu lindo rosto. 

- É o mínimo que tenho a lhe oferecer depois de tudo o que lhe fiz sofrer. – disse e depois fez um gesto com a mão. – Emmett. 

- Tou aqui, chefe. – a voz grave e tão conhecida soou a minhas costas enquanto Emmett se aproximava, só então eu percebi que ele usava um manto de padre. Não pude deixar de rir da cena. 

- Não ria de mim, Bella. – ele disse contornando o altar e ficando atrás de um púlpito improvisado, suas mãos organizando alguns documentos. – Sou um ungido do Senhor nesse momento. 

- Sem gracinha, Emmett. – Edward disse também rindo, Emmett dando de ombros. O olhar de meu marido então ficou serio mais uma vez, seus joelhos se dobrando a minha frente. – Minha Bella... – ele sussurrou enquanto segurava minha mão entre as suas. – Antes de lhe fazer o tão esperado pedido, quero lhe dizer o quanto te amo e o quanto tenho a certeza agora de que por toda minha vida somente a você irei amar. 

- Edward... – disse, mas ele balançou a cabeça, um gesto pra que eu o deixasse prosseguir. 

- Já sei que cansei de dizer isso a você no passado e mesmo assim te fiz sofrer tantas vezes. – seus olhos se fecharam enquanto ele se amargurava pelas lembranças amargas que seu coração ainda trazia em forma de culpa. – É por isso que decidi não mais falar. – seus olhos se abriram novamente e se encontraram com os meus. – Decidi te mostrar que nada mais nesse mundo me é mais importante do que seu amor. Emmett. – sua mão se estendeu e Emmett lhe passou os papéis que trazia em mãos. – Esse primeiro papel é da casa a qual você deixou em meu nome quando resolveu partir. – ele me estendeu um papel, minhas mãos trêmulas obrigando-se a segurá-lo enquanto os soluços incontroláveis me sacudiam completamente. – Esse aqui é dessa ilha a qual minha mãe deixou em meu nome e que eu passei pra você também. 

- Edward... – disse apenas, mas ele me estendeu o papel que eu prontamente segurei, mal acreditando em tudo aquilo. 

- Esse outro te passa todas as minhas pequenas propriedades e investimentos, assim como minhas contas nos EUA e no exterior. – outro papel, meus soluços se intensificando. – Esse papel lhe passa todas as ações da empresa pela qual eu quase perdi você no auge de minha burrice. Empresa essa que a partir de hoje não se chamará mais Propag, nome colocada por meu bisavô de quem meu filho herdou o nome. A partir de hoje ela se chamará Beward. 

Não mais me contive, atirei todos aqueles papéis que pra mim não tinha valor algum, meus braços envolvendo o pescoço de Edward enquanto eu me atirava sobre ele, meus joelhos tocando a areia enquanto eu caía a sua frente, meus lábios buscando apaixonada mente pelos dele no mais perfeito e salgado beijo de nossas vidas. 

Ao nosso redor, uma salva de palmas selava nossa união, selava ali a prova de que nosso amor era mais forte do que diamante suportando tantas pancadas que nossa imaturidade e inexperiência haviam causado a ele. 

- Nada mais tem valor pra mim depois que descobri que minha vida está em suas mãos, minha deusa. – ele disse entre lágrimas quando interrompemos nosso beijo, sua testa colada a minha enquanto chorávamos como dois bebês. 

- Você é minha vida, Edward. – sussurrei de volta dando repetidos selinhos em sua perfeita boca. 

- Você não me deixou mostrar último papel. – ele disse com um meio sorriso. 

- O que tinha nele? – perguntei só agora ficando curiosa sobre isso. 

- Meu Volvo, que agora é seu. – ele disse fazendo nova enxurrada de lágrimas descerem por meu rosto enquanto eu me agarrava mais a ele. O seu Volvo! O seu querido e amado Volvo ao qual ele não trocava por carro nenhum! 

- Não preciso de nada, amor! – disse em seu pescoço. – Só preciso de você. 

- Será que o padre pode enfim unir os dois pombinhos chorões? – a voz embargada de Emmett perguntava enquanto Edward se levantava e me puxava junto. 

- Tenho que pedir... – ele começou mas um dedo meu em seus lábios o fez calar. 

- Pra que pedir se já sabe da resposta? – vi o riso nascer em seus olhos enquanto ele me puxava pra mais um delicioso beijo ardente. 

- Quer parar de beijar a noiva antes do casamento? – Emmett gracejou nos fazendo rir durante o beijo. – Tenham respeito a presença do Senhor entre nós! Pai, perdoa-os, pois não sabem o que fazem. 

Mas sabíamos exatamente o que estávamos fazendo. 

Estávamos escrevendo um novo capítulo em nossa vida, um capitulo cujo titulo se chamava felicidade. E engana-se quem acredita que esse seja o ultimo capítulo, pois tudo o que ficou pra trás, esquecido está, e tudo que vem pela frente renderá uma boa história, um lindo romance a ser contado por aí pra umedecer os olhos de românticos e derreter o gelo de corações amargurados. 

Por que a felicidade é apenas o inicio. 

E o nosso inicio seria mais, muito mais deliciosamente intenso do que nosso conturbado começo. 

Quem disse mesmo que o que começa errado está fadado ao fracasso?





Fim

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