15 fevereiro 2013

IRONIA DO DESTINO - CAPÍTULO 9

Boa noite pervinhas!!!! Ao que parece o nosso EDZÃO vai aprender a comer o pão que o diabo amassou... E nossa Bella vai aprender o que é vingança de alta patente! Ótima leitura!
Autora: Ana Paula 
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen, Emmett Cullen, Rosalie....
Gêneros: Comédia, Lime, Romance, Universo Alternativo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo 

Capítulo 9 - LOUCO POR ELA 


POV EDWARD 


A tarde parecia não ter fim. Logo depois de Bella ter saído deixando-me de pau duro com cara de idiota no meio da sala de jantar, liguei para o Emmett.
- Não vai dar não, Ed. A Rosie me convidou pra passar o dia com ela, logo logo ela deve estar chegando então... nada de trabalho hoje! 

- Droga, Emmett! E quando você pode providenciar esses papéis? 

- Na segunda, meu caro. Só na segunda. 

Merda, merda e merda! Mil vezes merda! Bella andava esquisita, agora eu tinha a certeza de que tudo se devia aos seus ciúmes por descobrir que eu a trairia com a Jess, não havia garantias que ela assinaria o maldito documento. 

Ah, se ela soubesse que era nela que eu pensava quando fodia Jéssica... Mas agora ela mudara. Nunca acreditei ser possível ela mudar tão radicalmente. Ela sempre parecera tão frágil e ingênua... Mas agora era uma fera, uma mulher fatal e atraente, muito sensual. Talvez esse tenha sido seu verdadeiro eu desde o começo, a minha traição só serviu para que ela enxergasse isso. 

As horas corriam preguiçosamente... Bem que eu podia ir no clube jogar tênis. Não, não, chato demais ir ao clube sozinho. Sair com algum amigo? Qual? A minha maior amiga estava sumida desde a manhã. Procurar em minha vasta lista alguma garota que me distraia? Não, não, nada mais deprimente do que fazer sexo com uma mulher sonhando com outra. 

Ouvi vozes e risinhos e levantei-me do sofá onde passara o dia todo deprimido. Bella e Alice vinham alegremente pelo corredor, os braços repletos de sacolas. Quando Bella me viu, a gargalhada deu lugar aquele riso malicioso que já estava se tornando sua marca registrada, veio até mim e me beijou, para minha grande surpresa. 

- Oi, meu amor! Sentiu saudades? – ela sussurrou no meu ouvido me causando arrepios. Reprimi um gemido e ela se afastou, ainda sorrindo. 

- Eu e a Alice vamos guardar as minhas novas roupas no meu quarto, ta? Depois a gente conversa. – Alice acenou-me com seus dedinhos e subiu correndo as escadas atrás do traseiro provocante de Bella. 

Sorri e ergui e baixei o braço direito. “Yes!”, tinha certeza de que aquela frase “depois a gente conversa” estava cheia de promessas ocultas. Ela me beijara, me beijara! Ah, eu mal podia esperar Alice ir embora pra... 

Peraí! Ela disse... “meu quarto?”. Mas que porra... Ela não tinha quarto só dela! A gente tinha um quarto nosso! 

Subi correndo as escadas e entrei em nosso quarto escancarando a porta. Não tinha ninguém lá! Ouvi risinhos no fim do corredor e fui até uma porta entreaberta que eu sabia ser uma suíte para os hospedes. Bella e Alice riam enquanto arrumavam uma montanha de roupa dentro do closet. 

- Mas... o que significa isso? – perguntei estático. As duas pararam de rir e me encararam, Alice tinha um sorriso preso nos lábios que ela tentava manter escondido. Diaba, ela devia estar ajudando Bella a me provocar! 

- Estou arrumando minhas roupas. – Bella disse lentamente como se falasse com um retardado. 

- Isso eu sei. – eu resmunguei perdendo minha paciência. 

- Então por que pergunta? – ela franziu a testa e Alice soltou um ronco pelo nariz na ânsia de reprimir uma gargalhada. 

- Esse não é nosso quarto, Bella. Nosso quarto fica lá! – e apontei para a porta escancarada do nosso quarto. 

- Bom, deixa eu puxar minha carroça... Tchau, Bella! Amanhã a gente se vê no jantar. – ela deu um beijo no rosto de Bella e um no meu, descendo as escadas. Podia ouvir suas gargalhadas ecoando pela casa. Encarei Bella esperando uma explicação. Ela cruzou os braços em frente ao corpo fazendo com que seus seios ficassem ainda mais expostos pelo decote. Engoli em seco e tentei me concentrar em seu rosto. 

- Aquele é seu quarto, Sr. Cullen, não meu. – ela disse desafiadora. 

- Somos casados, Bella! Por que está fazendo isso? Foi algo que eu fiz? – disse desesperado. Vi a fúria fugirem de seus olhos por um momento substituída por... dor? Mas logo ela voltou e ela virou-me as costas continuando a arrumar suas coisas. 

- Não te interessa. Não é por que sou casada contigo que farei suas vontades. Se quer uma mulher pra foder, procure uma prostituta. – ela disse agressivamente. 

Corri até ela e abracei-a pelas costas, sentindo o corpo dela enrijecer pelo meu contato. Minhas mãos acariciavam sua barriga subindo perigosamente em direção aos seus seios, rocei meu membro duríssimo em suas nádegas macias para que ela percebesse o que fazia comigo, minha boca beijando e acariciando seu pescoço e ombros sentindo sua pele se arrepiar, seu corpo estremecer e sua respiração acelerar, delatando sua excitação pela minha proximidade. 

- Não quero uma prostituta, Bella. Quero você como nunca quis ninguém em minha vida. E você também me quer, eu vejo que me quer. – minhas mãos estavam quase em seus delicados seios quando ela se virou bruscamente, me encarando. Havia mágoa e indiferença em seus olhos. 

- Você não sabe de nada, Edward Cullen! Nada! Agora, fora do meu quarto! – ela disse me empurrando para a saída e fechando aporta quando eu já estava do lado de fora. 


POV BELLA


Fechei a porta no rosto atônito de Edward e encostei-me na grossa madeira que a revestia deslizando até o chão. Ouvi as batidas insistentes de Edward e escondi o rosto entre as mãos, sentindo as lágrimas chegando. 

- Bella, por favor, Bella, vamos conversar. – a voz dele implorava. Ele imploraria te ter o que queria: meu corpo e a maldita procuração. Depois disso ele provavelmente me mandaria a merda assim como fez com todas as outras. “Força, Bella, força!”. 

- Vá embora! Quero ficar sozinha! – eu gritei e saí correndo para o banheiro, trancando a porta. Mas ele não mais insistiu. 

Fui até a pia e joguei um pouco de água no rosto sentindo o quente das lágrimas misturarem-se ao frio da água. Eu sofria também enquanto lhe causava sofrimento mas não podia entregar o jogo assim, de mão beijada. Pelo menos uma vez na vida eu seria a mais esperta, não o deixaria me passar a perna. Eu venceria e riria da sua cara, a se riria! 

Pena que o homem a quem eu queria enganar e que me enganava era o grande amor da minha vida.

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