08 fevereiro 2013

IRONIA DO DESTINO - CAPÍTULO 4

Boa noite pervinhas! A primeira vez a gente nunca esquece... Já dizia o poeta.. E quando o primeiro vem beijo já vem acompanhado de... Ótima leitura!

Autora: Ana Paula 
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen, Emmett Cullen, Rosalie....
Gêneros: Comédia, Lime, Romance, Universo Alternativo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo 

Capítulo 4 - Pedido de Casamento 
POV BELLA
O tempo corria com uma incrível rapidez. Trabalhar com Edward era muito divertido, ele era um cara muito legal, sempre me fazia rir e me distraia com amenidades sobre sua vida, coisas engraçadas de sua infância.

- Sempre fui um garoto muito agitado e curioso. Uma vez coloquei em minha cabeça que o gato de minha mãe estava possuído por algum alien. Quase matei o bichano, mas minha mãe o salvou quando me viu preparando a mesa de cirurgia. Fiquei furioso, até chorei, disse que aquele infeliz ia devorar nossos cérebros enquanto a gente dormia. – ele disse às gargalhadas e eu acompanhei-o, fazendo minha barriga protestar de dor. 

A cada dia eu me encantava mais com aquele homem magnífico e, por incrível que parecesse, ele parecia gostar de mim também. Não sabia de onde viria todo esse repentino interesse por mim, eu era tão... sem graça. 

Um dia pensei que fosse ter um infarto fulminante. Desastrada como sempre, tropecei em meus próprios pés e quase caí, mas senti suas mãos fortes apertarem-me pela cintura, me puxando junto a seu corpo. Aos poucos, vi o sorriso divertido de seu rosto ir morrendo e seus olhos iam ficando cada vez mais intensos. Vi a sombra de algo passar por trás deles e suas mãos me apertaram com mais força enquanto seus olhos encaravam os meus e ele inspirava profundamente. 

- Chocolate. – ele sussurrou mas logo pareceu tomar-se conta de nossa proximidade e me soltou, voltando para sua cadeira. Ficou distante aquele dia todo. 

Ângela ficou super triste quando lhe contei que Jéssica tinha sido remanejada de cargo. A verdade era que agora ela trabalhava de secretária para um dos executivos, um andar abaixo de nós. Nas reuniões da Diretoria, eu a via e ela me lançava um olhar assassino. Não sei por que ela me odiava tanto. Aliás, sabia sim. Também me sentiria muito mas muito zangada se alguém tivesse me tirado o emprego de secretária de um gostosão como aquele. 

Nossa proximidade foi se tornando cada vez maior. Já parecíamos velhos conhecidos, ele me contava tudo sobre sua vida e eu lhe contava tudo sobre a minha vida. 

- Meu maior sonho é encontrar minha alma gêmea. – ele me confidenciou certo dia, suspirando. – Já estive com várias mulheres, mas nunca senti-me completo. Sempre faltou algo, sabe? 

- Bem, só posso imaginar já que nunca namorei. – deixei escapar e logo fiquei furiosamente vermelha. Ele me olhava com olhos ardentes e incrédulos. 

- Nunca namorou? Quer dizer que então nunca foi beijada? – ele perguntou aproximando-se de mim que estava em pé em frente a sua mesa. Sua proximidade me desconcertava e de repente precisei me esforçar para lembrar-me de como se respirava. 

- Não. – sussurrei sentido o ardor de seus lindos olhos dourados nos meus. Ele estava tão perto que senti seu hálito quente e delicioso em meu rosto. 

- Mas isso é quase um pecado. – ele sussurrou cada vez mais próximo. Fechei meus olhos e senti quando seus lábios macios tocaram meus lábios inexperientes. Quase desfaleci de prazer ao sentir o contato de seu corpo quente e másculo junto ao meu, me abraçando e amparando para que eu não caísse já que minhas pernas estavam moles como gelatina. Sua boca fazia horrores na minha, no início o que pareceu um beijo leve e rápido tornou-se um beijo urgente e envolvente. Afastei-o assustada quando senti uma de suas mãos subirem por minha coxa. 

- Edward, eu... – eu disse insegura. 

Vi ele suspirar e se controlar, sua testa franzida. 

- Desculpe, Bella. Não sei o que deu em mim, não queria assustá-la. Não pense que eu sou esse tipo de cara que se aproveita de suas secretárias. – ele me deu um fraco sorriso torto. – Mas é que você me desconcerta. 

Ele ainda estava muito próximo, pegou uma de minhas mãos e levou aos lábios, beijando-a levemente. 

- Bella... – ele sussurrou e senti seu hálito quente em minha pele, fazendo uma série de arrepios percorrerem meu corpo. 

- Sim? – murmurei sem forças. 

- Sei que vai parecer meio louco e precipitado mas... nunca senti nada parecido. Sinto algo muito forte por você, é tão diferente das garotas que conheci. Tenho medo de ouvir sua resposta, sinto-me inseguro como um adolescente mas... não consigo mais guardar pra mim mesmo esse sentimento. Bella... – ele olhou profundamente em meus olhos, hipnotizando-me. – Quer se casar comigo? 

Meu mundo caiu. Morri. Jesus, me abana! Casar? 

- Mas... só nos conhecemos a três meses! – murmurei bestificada. Achei que tinha morrido e estava no paraíso. 

- Parece que a conheço a vida inteira. – ele me abraçou e senti todo meu corpo responder ao calor daqueles braços. – Pra que esperar? Quero-te pra mim. Você também me quer pra ser seu... pra sempre? 

Agora sim esqueci como se respira. Pra não ter que dizer nada, pois estava momentaneamente incapaz de produzir nenhuma espécie de som, lancei meus braços em seu pescoço e beijei-o com paixão. Ele pareceu surpreso mas correspondeu a altura até certo tempo que me afastou. 

- Não quero abusar de você. – ele disse e vi que se esforçava em controlar-se. – Vou considerar isso como um sim. 

Buscou algo em seu bolso de onde tirou uma caixinha de veludo e abrindo-a. Vi o anel mais lindo do planeta. 

- Oh, Edward. – eu sussurrei, as lágrimas escorrendo por meu rosto. Ele pegou minha mão e deslizou o anel pelo meu dedo, que se encaixou perfeitamente. 

- Sob medida, assim como você é pra mim. – abraçou-me e deu-me um beijo na bochecha. – Dentro de um mês será a Sra. Edward Cullen. 

- Um mês? – perguntei atônita. 

- Pra que esperar mais? – ele perguntou com voz rouca, passando seus lábios por meu pescoço e sussurrando em meu ouvido. – Não vejo a hora de você ser minha. 

Ui! Agora gozei, com certeza gozei só com essas palavras. 



POV EDWARD 

O horário de trabalho havia acabado e Bella já havia ido embora juntamente com os outros funcionários. Dei-lhe a desculpa de que tinha algumas ligações importantes a fazer, uns trabalhos pra terminar, e blá blá blá, pedi que ela fosse pra casa descansar. Só queria que ela ficasse longe de mim. 

Bella me desconcertava. 

No início, senti repulsa pela idéia de tê-la como esposa. Ela era tão relaxada, tão desarrumada, tão sem graça. Mas ela me surpreendeu. Nunca antes tinha parado para reparar as qualidades de uma mulher, geralmente só me preocupava se era gostosa e se sabia fazer um boquete gostoso, nada mais importava. A relação mais duradoura que tive foi com Jéssica, minha antiga secretária. Se é que se podia chamar aquilo de relação, já que ela trabalhava pra mim e me dava prazer quando eu queria. Nunca lhe fui fiel ou lhe prometi nada mais do que uma transa rápida, ela também nunca cobrou isso pois sabia se por no seu devido lugar. 

Mas Bella era... diferente. Por baixo daqueles cabelos sem graça havia um cérebro muito desenvolvido, cheio de idéias e criatividade. Era espontânea, sincera e muito divertida. E um desastre em pessoa, sempre fazia algo errado. Uma vez chegou ao cúmulo de tropeçar nos próprios pés e quase se esborrachar no chão de meu escritório. Salvei-a antes que ela chegasse ao chão, puxando-a pela cintura, um sorriso divertido em meus lábios. 

Foi aí que sensações desconcertantes me atingiram, deixando-me confuso. Seu corpo era firme e quente de encontro ao meu, sua cintura tão fina em minhas mãos... sentia também seu quadril logo abaixo se arredondando. Tive vontade de apalpá-la, de sentir suas curvas e saber se era tão gostosa quanto parecia agora sob minhas mãos. Foi a primeira vez que percebi a intensidade e a cor de seus olhos. Pareciam feitos do mais puro chocolate. 

E eu adoro chocolate! 

Despertei de meus devaneios e soltei-a. Droga, quase beijara a esquisita! O que estava acontecendo comigo? 

O tempo foi passando e meu pai me pressionando para que eu fizesse o pedido. Não queria acreditar que estava tão próximo de Bella, estava quase desistindo do plano. E se... e se eu me apaixonasse? Ugh! Um arrepio passou pelo meu corpo. Nem pensar, isso não podia acontecer com Edward Pegador Cullen. Não me apaixonaria nunca, ainda mais por uma pessoa tão... desajeitada! 

Então estava na hora de eu pedi-la em casamento. Meu Deus, por que me castigas assim? 

- Meu maior sonho é encontrar minha alma gêmea. – comecei. Tinha que introduzir o assunto com suavidade. Durante aqueles três meses que trabalhamos juntos, todos os dias eu plantara aquela sementinha, me aproximando cada vez mais, tornando-nos íntimos, fazendo-a confiar em mim. – Já estive com várias mulheres, mas nunca senti-me completo. Sempre faltou algo, sabe? 

- Bem, só posso imaginar já que nunca namorei. – ela deixou escapar e me olhou muito vermelha. Era a deixa. 

- Nunca namorou? Quer dizer que então nunca foi beijada? – perguntei aproximando-me dela que estava de pé em frente minha mesa. Minha boca estava muito próxima de seu rosto mas ela não se afastou. Tinha que ser devagar, não queria assustá-la. 

- Não. – ela sussurrou já totalmente entregue, seus olhos em meus lábios. 

- Mas isso é quase um pecado. – sussurrei e aproximei-me ainda mais sentindo sua respiração em meus lábios. Era muito cheiroso seu hálito, tinha cheiro de menta, não seria tão difícil beijá-la. Encostei meus lábios de leve, não aprofundaria muito o beijo, ela nunca beijara, se assustaria. Mas era tão bom... seus lábios tão macios e o gosto de sua saliva era o melhor que eu já provara. Será que o interior de sua boca era ainda melhor? Aprofundei o beijo e ela retribuiu, nossas línguas se enroscando em uma dança erótica. Ela mentira certamente. Seu beijo era muito bom, com certeza que ela já beijara antes. Ou nascera pra coisa... tem gente que nasce com esse dom. Meu corpo todo ardia de desejo, já não raciocinava, queria sentir suas curvas, saber se sua gruta úmida era tão gostosa quanto sua boca. Uma mão minha subiu livremente pela pele firme e quente de sua coxa. Era boa, muito boa. De repente ela se afastou, empurrando-me. 

- Edward, eu... – ela disse olhando-me muito insegura. 

Suspirei tentando controlar minha crescente excitação. Caralho, meu! Eu tava louco de tesão pela esquisitinha? 

- Desculpe, Bella. Não sei o que deu em mim, não queria assustá-la. Não pense que eu sou esse tipo de cara que se aproveita de suas secretárias. – disse, surpreso com minhas próprias reações. – Mas é que você me desconcerta. 

Isso pelo menos era verdade! Aquela garota me desconcertava. Ou será que eu tinha perdido o bom gosto? 

- Bella... – Bella sussurrei levando sua mão a minha boca e beijando-a. Senti sua pele arrepiar-se e o desejo persistia, me fazendo ficar de pau duro, muito duro. 

- Sim? – ela murmurou fracamente. 

- Sei que vai parecer meio louco e precipitado mas... nunca senti nada parecido. Sinto algo muito forte por você, é tão diferente das garotas que conheci. Tenho medo de ouvir sua resposta, sinto-me inseguro como um adolescente mas... não consigo mais guardar pra mim mesmo esse sentimento. Bella... – sentia-me muito mal em fazer isso com ela. Ela era uma garota tão legal, tão bacana! Mas... quem ta na chuva é pra se molhar! – Quer se casar comigo? 

Vi sua expressão paralisar e ela encarou-me surpresa. “Aceita, droga, aceita!”, torci em silencio. 

- Mas... só nos conhecemos a três meses! – ela murmurou fazendo meu estômago embrulhar. Não, ela não podia recusar! 

- Parece que a conheço a vida inteira. – abracei-a novamente e o calor de seu corpo fez meu desejo arder com mais intensidade. – Pra que esperar? Quero-te pra mim. Você também me quer pra ser seu... pra sempre? 

“Controle-se, controle-se!”, eu repetia mentalmente mas minha boca salivava de vontade de tomar aqueles lábios milagrosos novamente. Ela me surpreendeu beijando-me com paixão, o desejo era algo quase insuportável, meu amiguinho latejava e protestava pra que eu a tomasse ali mesmo, sobre a mesa do escritório. Empurrei-a levemente antes que perdesse a cabeça e rasgasse suas roupas ali mesmo, descobrindo assim seu corpo que eu tanto desejava. 

- Não quero abusar de você. – disse com sinceridade, tentando conter as ondas de desejo que me nublavam o pensamento. – Vou considerar isso como um sim. 

Tirei o anel de meu bolso e vi seus olhinhos brilharem. Eu era mesmo um calhorda, com certeza que iria pro inferno ser fodido pelo capeta quando eu morresse. 

- Oh, Edward. – ela sussurrou chorando e eu deslizei o anel em seu dedo. Aquele simples gesto me fez tremer de tesão, minha mente pervertida já imaginava outras coisas encaixando em outras coisas... 

Caralho, puta que pariu! Alguém fez macumba pra mim, só pode! 

- Sob medida, assim como você é pra mim. – abracei-a e para não correr nenhum tipo de risco, beijei sua bochecha rosada. – Dentro de um mês será a Sra. Edward Cullen. 

- Um mês? – ela estranhou. 

- Pra que esperar mais? – perguntei deslizando meus lábios por seu pescoço macio e sussurrando em seu ouvido, sentindo-a arrepiar-se. – Não vejo a hora de você ser minha. 

Meu Jesus! Protege-me da ruína! Tive que inventar uma desculpa sobre o trabalho pra mantê-la longe mas era só pensar em seu abraço, no seu gosto, no seu calor, que meu querido amigo pra todas as horas ressuscitava, todo aceso. 

Droga, droga e droga! Mil vezes droga! Macumba da brava, só isso explicava o desejo que me consumia agora. Tinha sido pego de surpresa, nunca me imaginei desejando a garota simples na qual eu deveria dar o golpe. 

Alguém abriu a porta do escritório e levantei meus olhos, deparando-me com Jéssica que me olhava confusa. 

- O que faz aqui ainda, Edward? Já foi todo mundo embora. 

Olhei-a por um tempo. Nunca percebera mas Jéssica se parecia um pouco com Bella. O formato do rosto, a cor dos cabelos, a cor da pele... Dei um sorriso sacana e Jéssica me olhou com desconfiança. 

- Venha até aqui, Jéssica. – ordenei com voz rouca e ela aproximou-se, um enorme sorriso de satisfação. 

- O que foi, chefe? – ela ronronou. 

- Ajoelhe-se. – rosnei e ela ajoelhou-se a minha frente apoiando as mãos em meus joelhos. – Já sabe o que fazer, não? 

- Sim, chefe. – ela disse submissa e abriu minha calça, colocando meu pau pra fora e iniciando um boquete. Seus olhos me encaravam enquanto sua boca trabalhava em meu pau. Não eram aqueles olhos que eu queria ver, eu queria aqueles que se pareciam com chocolate derretido, aqueles olhos ardentes de Bella. 

- Olhe pra baixo. – eu ordenei e Jéssica abaixou os olhos, concentrando-se em me dar prazer. Segurei em sua cabeça e estoquei cada vez mais fundo em sua boca, fechando os olhos. Lembrei-me do calor de Bella em meus braços, da maciez de sua pele, do gosto de sua boca. Gemi ao me recordar de sua língua faminta se enroscando a minha e gozei na boca de Jéssica. 

- Bella... – eu gritei, desfalecendo na cadeira. Abri meus olhos e vi raiva e surpresa no rosto de Jéssica. 

- ... boca você tem. – completei, fingindo estar falando de sua capacidade em me fazer gozar. 

- Ah, sim. – ela riu e levantou-se, limpando a boca. – Pena que você me trocou por aquela baranga, não? Antes todos os dias você ganhava um boquete desse, agora não tem mais. Não quer trocar de secretária, Ed? – ela ronronou querendo enroscar-se em meu colo. – Tenho certeza de que o faço mais feliz do que aquela esquisita. 

- Sai daqui, Jéssica. – rosnei irritado, afastando-a de meu colo. – Quando precisar de seus boquetes, fique tranqüila que te chamo. Quanto ao serviço, Bella é muito mais eficiente do que você jamais será. Agora, coloque esse maldito rabo entre as pernas e fora do meu escritório. Pense mil vezes ao se comparar com Bella. 

Ela me olhou com fúria e saiu, batendo a porta. Passei os dedos pelos cabelos, furioso. Eu tava fudido! Literalmente fudido! Acabara de gozar pensando em Bella e o pior, acabara de ficar furioso por que Jéssica a ofendera e a defendera fervorosamente. 

Oh, Deus! Velai por mim que acabei de ficar doido!

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