07 fevereiro 2013

IRONIA DO DESTINO - CAPÍTULO 3

Boa noite pervinhas!! Hoje Bella encontrará Edward Delícia Cullen! Acho que um aparelho de respiração artificial seria uma boa! Ótima leitura!

Autora:Ana Paula 
Classificação: Maiores de 18 anos
Categoria: Saga Crepúsculo
Personagens: Bella Swan, Edward Cullen, Emmett Cullen, Rosalie....
Gêneros: Comédia, Lime, Romance, Universo Alternativo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo 

Capítulo 3 O Encontro 

POV BELLA 

Era uma visão. Uma miragem. Só podia ser um sonho. Céus! O que era aquele monumento que se aproximava de mim e de Carlisle atravessando o corredor?



Eu havia chegado há poucos minutos na empresa e seguira até a sala de Carlisle, o presidente e antigo dono da Propag. Tivemos uma rápida conversa e íamos saindo de sua sala em direção a sala de seu filho quando essa visão apareceu no corredor. Esqueci como se respirava, meu coração acelerou de uma maneira que imaginei ter ali um infarto fulminante. Fiquei estática até que aquele Deus Grego chegou perto, inundando minhas narinas com um cheiro que devia ser um crime cheirar tão bem daquele jeito, envenenando as pessoas.

- Ah, Edward! Íamos agora mesmo até sua sala pra que vocês se conhecessem. – Carlisle disse surpreso. – Edward, essa é Isabella Swan, sua nova secretária e nova sócia da empresa. Isabella, esse é Edward Cullen, meu filho e seu, digamos assim, patrão. – ele riu do sentido bizarro da palavra. Por que se tivesse um patrão ali seria eu, né, pela maioria de ações.

- Muito prazer, Isabella! – Edward disse com uma voz rouca e irresistível, lançando-me um sorriso torto que me deixou zonza e estendeu a mão pegando a minha, beijando-a. Senti correntes elétricas passarem por meu corpo e pensei se aquele ser era mesmo real. Nada nele era comum, sua pele alva, seus cabelos bagunçados, de um tom acobreado que eu jamais havia visto igual, feições másculas e perfeitas que me faziam perder o chão.

- Me... chame de Bella. Eu prefiro. – murmurei.

- Bella... – ele pareceu pensativo, me analisando – Sim, faz jus ao nome.

Corei violentamente e vi um sorriso de malícia passar por seu rosto. Eu? Bela? Será que ele era míope? Bom, nem tudo é perfeito.

- Agora não preciso mais acompanhá-los, Edward a levará até sua sala e lhe colocará a par de todos os detalhes do trabalho. – Carlisle sorriu dando-me um beijo na mão e saiu pelo corredor, voltando a sua sala.

Sozinha com ele. Todos os dias. Oh, Deus! Eu não tinha um coração tão forte assim.

- Pode dar-me o prazer de me acompanhar, Bella? – ele disse estreitando os olhos e mostrando o corredor com a mão.

- Sim, claro! – murmurei seguindo a seu lado pelo corredor. Senti que todos nos olhavam enquanto seguíamos pelo corredor, mas eu sabia pra quem era a maioria dos olhares. Devia ser bem contrastante, um homem magnífico quanto ele ao lado de uma sonsa como eu. Deprimente, verdadeiramente deprimente.

- Chegamos, Bella! Essa é minha sala e aquela ali é sua mesa. – ele apontou para uma mesa moderna, com um computador de última geração e cheia de papéis. Parece que o trabalho estava um tanto quanto acumulado. Não pude deixar de gemer ao ver a pilha de papéis.

- Eu sei, minha antiga secretária deixou uma pequena bagunça antes de ser remanejada. – ele riu. Ah, então a tal Jéssica havia mesmo sido mesmo remanejada. Ang não ficaria muito feliz ao saber. – Mas tenho certeza que tirará tudo de letra. Parece ser uma mulher muito esperta e inteligente, além de linda, claro. – seus olhos eram ardentes e me desconcertaram. Não, com toda certeza que aquele Deus Grego tinha catarata em estado avançado, só pode!

- Desculpe se te deixei sem graça. – ele disse dando um sorriso torto. Apaixonei-me por esse sorriso. Gente, para tudo e chama a NASA, esse homem é de outro planeta! – É que você me surpreendeu, não te imaginei assim quando meu pai te descreveu. Bom, deixemos as frivolidades de lado, venha que vou te explicar o trabalho.

Ele explicou e explicou, falando por alguns minutos enquanto eu bebia cada palavra. Daria meu melhor pra impressioná-lo e... Foco, foco, Bella! O lucro da empresa é o que importa, nada mais. E também depois que ele operasse da catarata, ele veria o canhão que eu sou.

- Bom, tudo esclarecido. Agora vou trabalhar. Qualquer coisa, me chame. – ele piscou e entrou em sua sala, me deixando sem reação, meu corpo estava anestesiado por tanta beleza e charme.

Oh, céus! Meu fim estava próximo pois já comecei a ver anjos. Ou demônios, pensei meio sombria.



POV EDWARD

Meu Jesus, que quê era aquilo ali? Sentei em meu escritório e respirei fundo. Depois de namorar e casar com aquela garota, podia esquecer de meu título de Só-Pego-Gostosa. Não que ela fosse feia, tinha um rosto bem feito, mas seus cabelos castanhos eram sem graça e sem forma, suas roupas folgadas impediam de analisar seu corpo. Mas o que eu esperava de uma garota recém-saída de um internato?

Seduzi-la seria fácil, eu sabia que era irresistível. Mas... será que conseguiria sua assinatura nos papéis da procuração depois de casados?

Casados. Esse pensamento me provocou uma série de arrepios. Ugh! Sempre repudiei a idéia de me prender a uma mulher só, ainda mais a uma mulher tão sem atrativos como ela.

Meu pai merecia ser fudido. Ele só me fudia, caralho! Por que ele não seduzia a menina e casava com ela? Não, mas sempre sobra o pior pro idiota aqui, sempre!

Ah, Jesus Cristo dos Gostosões Desesperados! Eu queria que a Terra se abrisse e me engolisse, que aparecesse ali uma gostosona e me seqüestrasse, não me devolvendo nunca mais. Mas milagres não acontecem, não comigo.

Tudo bem, eu me dava a esse sacrifício. Dentro de um ano ou pouco mais eu estaria com uma fortuna em ações em minhas mãos.

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